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Novo aumento do custo do diesel impacta no transporte coletivo

Entidades e empresas avaliam situação como crítica



O recente reajuste no preço do óleo diesel contribui para impacto superior a 5% nos custos do serviço de transporte coletivo urbano. O alerta é de entidades e empresas


do setor, entre as quais a concessionária Auto Viação Chapecó, em função de elevações de preços que vêm ocorrendo desde o ano passado. Também há reflexos com os efeitos da pandemia do coronavírus, em vista de paralisações ocorridas no ano passado e de limitação quanto à quantidade de passageiros nos ônibus em caráter preventivo à pandemia.


Com a elevação de 15,2% autorizada pelo governo federal, o aumento acumulado no preço do combustível chega 27,5% somente neste ano, especifica o diretor de Negócios da Auto Viação, João Carlos Scopel Filho. Acrescenta que a elevação, comparada com os preços praticados em janeiro de 2020, chega a 25,4%. “Isso tudo impacta diretamente na planilha das operadoras em 5,8% até agora, já que o diesel representa em média 23% dos custos operacionais do transporte coletivo urbano”, indica Scopel Filho. Uma das soluções, para a manutenção compatível dos serviços e para que não ocorra impacto na elevação do valor da tarifa, especifica o empresário, está na concessão de subsídio pelo poder público municipal, já que é um serviço público prestado.


PEDIDO AO PRESIDENTE


Diante do quadro crítico do segmento de transporte coletivo urbano, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Públicos (NTU), da qual a Auto Viação Chapecó faz parte, defende que o governo federal adote uma política de preços especiais para o setor. Essa entidade nacional, que agrega cerca de 500 empresas associadas e mais de 70 entidades patronais filiadas de todas as regiões do país e responde por 405 mil empregos diretos, ressalta que o transporte público coletivo responde diariamente, no país, pelo deslocamento de 43 milhões de passageiros.

Em correspondência ao presidente Jair Bolsonaro, a NTU enfatizou a gravidade da situação econômico-financeira do setor. Afirma que “chegou a um limite crítico, com prejuízos não somente às operadoras do serviço, mas também aos trabalhadores”.


EXTRA COMUNICA

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