Duas situações tem gerado atrasos em determinados horários no transporte coletivo urbano de Chapecó. Segundo a concessionária Auto Viação Chapecó, uma das causas decorre de congestionamentos no trânsito e outra ocorrência é representada pela dificuldade na contratação de motoristas. Para sanar o problema, em conjunto com a administração municipal ocorre a readequação de horários para atender os passageiros.
Quanto aos congestionamentos, muitas vezes os ônibus ficam retidos nas vias de maior fluxo, principalmente nos horários de pico em direção ao Bairro Efapi e nos trajetos das Avenidas Fernando Machado e Nereu Ramos. Assim, o cronograma fixado para a saída do terminal tem a pontualidade afetada pelo movimento de veículos nas ruas. Em caso de atraso na saída, a tolerância é de até quatro minutos e a partir disso a empresa é notificada e precisa justificar à prefeitura.
Uma forma de minimizar o problema, especifica o diretor João Carlos Scopel Filho, é a implantação de vias exclusivas para os ônibus, as chamadas canaletas, que facilitariam a mobilidade. Argumenta que o trânsito de Chapecó é quase caótico em determinados horários e há vias que não possuem condições de receber a quantidade de veículos em circulação, o que é agravado pelo volume de motos entre os carros. Além disso, especifica que não basta colocar mais horários, porque é necessária quantidade compatível de passageiros, sob pena de refletir no custo da tarifa, que em Chapecó é uma das menores do País (R$ 3,60), enquanto em outras cidades do mesmo porte o custo supera R$ 4,50 ou R$ 5,00.
FALTAM MOTORISTAS
Em relação à falta de motoristas, desde o ano passado esse problema vem sendo enfrentado, inclusive por transportadoras de cargas. Para suprir a necessidade, a empresa tem publicado anúncios em emissoras de rádio de Chapecó e região. Em decorrência disso, eventualmente há necessidade de que um motorista complete uma viagem para seguir outro roteiro no fluxo de viagens, que chegam à média de 900 em dias de semana. Além disso, quando ocorre a contratação é necessário treinamento e a realização de exame toxicológico, processo que pode demorar até 15 dias.
EXTRA COMUNICA – 1/12/2021
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